segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Liberto-me


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Realmente, ele não é o cara pelo qual eu um dia me vi apaixonada, ou pensei por momentos que estava. Sei lá, na verdade quem pode me dizer o que seria isso mesmo, sem rodeios e estupidez. Quem garante o que é certo e real? Alguém? Não sei.
Mas eu sei que provavelmente eu não tenha me sentido verdadeiramente cega por alguém, que só pelo cheiro me fazia sorrir, que pelo toque me desmanchava e me fazia querer gritar a cada olhar ou palavra ou sorriso ou fosse qualquer coisa que viesse de você.
Ou será que senti? Mas e se foi obsessão... Pensa, pensa, pensa... E do que adianta ficar aqui só pensando, realidade versus fantasia, novamente e como sempre.
Mas aí, plím, um estalo, nossa eu cansei, e agora cansei mesmo, sabe que tudo que por aqui dentro passava se foi e talvez no lugar dela tenha chegado algo assim, um pouco tanto que frio, digamos assim. Porque como eu disse, não, não é mais igual.
E eu me vejo quebrando tudo que por um sinal, me lembrava alguns momentos, bons? Diria que sim, mas, talvez não. Seria estupidez da minha parte dizer que não fui e sou feliz, tudo acontece em seu momento certo e eu não tenho que me prender a nada por mais presa que já estive, é liberto-me de uma forma que não conseguiria expressar.
Nossa, e o relógio já correu por um dia inteiro, de novo.
Preciso ir me deitar.